Os 33 anos de "De Volta Para o Futuro", um dos maiores ícones da cultura pop de todos os tempos!!!

Faz tempo, muito tempo…

Nessa data, há 33 anos, foi lançado o clássico e inovador filme produzido por Spielberg, e que coloco um resumo abaixo…

Marty McFly, um adolescente de uma pequena cidade californiana, é transportado para a década de 1950 quando a experiência do excêntrico cientista Doc Brown dá errado. Viajando no tempo em um carro modificado, Marty conhece versões jovens de seus pais e precisa fazer com que eles se apaixonem ou então ele deixará de existir. Para complicar, Marty precisa voltar para casa a tempo de salvar o cientista.

Simples, né? Porém esse filme tornou-se um ícone da cultura pop, e foi um início de uma trilogia também vitoriosa.

Produzida por Robert Zemeckis, com trilha sonora de Alan Silvestri, e com a inesquecível música “The Power of Love”, de Huey Lewis and The News, esse filme e suas duas continuações ficaram para sempre na cultura nerd, mas tudo começou neste filme, lançado nessa data. No Brasil, estreou no natal de 1985.

Curtam estes dados, extraídos diretamente da Wikipédia!!!

Roteiro

O roteirista e produtor Bob Gale concebeu a ideia para Back to the Future depois de visitar seus pais em St. LouisMissouri, após a estréia de Used Cars. Revirando seu porão, Gale encontrou o anuário da época de colégio de seu pai, descobrindo que ele foi presidente de classe no seu ano de formatura. Gale pensou no presidente de sua própria classe de formatura, que era uma pessoa que nada tinha a ver com ele. Gale se perguntou se ele teria sido amigo de seu pai se os dois tivessem estudado juntos. Quando ele retornou para a Califórnia, ele contou a Robert Zemeckis sobre seu novo conceito. Zemeckis subsequentemente pensou sobre uma mãe afirmando que nunca havia beijado um menino na escola, quando na verdade ela era muito promíscua. Os dois levaram o projeto até a Columbia Pictures, e fizeram um acordo de desenvolvimento para um roteiro em setembro de 1980.

Zemeckis e Gale colocaram a história em 1955 porque, eles afirmaram, matematicamente, um jovem de 17 anos viajando para encontrar seus pais na mesma idade significaria viajar para aquela década. A época também marcou a ascensão dos adolescentes como um importante elemento cultural, o nascimento do rock n’ roll e a expansão dos subúrbios, que dariam um sabor a história. Originalmente Marty seria um pirata de vídeo, a máquina do tempo seria um refrigerador, e ele precisaria usar a energia de uma explosão nuclear na Área de Testes de Nevada para voltar até sua própria época. Zemeckis ficou “preocupado que crianças intencionalmente iriam se trancar dentro de refrigeradores”, e o clímax original foi considerado muito caro. A máquina do tempo DeLorean foi escolhida porque seu desenho tornou crível a piada sobre a família de fazendeiros a confundindo por um disco voador. Os roteiristas acharam difícil criar uma amizade crível entre Marty e o Dr. Brown antes de criarem o amplificador gigante, e apenas resolveram o Complexo de Édipo com sua mãe ao escreverem a fala “É como se eu estivesse beijando o meu irmão”. Biff Tannen foi nomeado por causa do executivo da Universal Pictures Ned Tannen, que se comportou de forma agressiva com Zemeckis e Gale durante uma reunião de roteiro para I Wanna Hold Your Hand.

O primeiro rascunho de Back to the Future foi finalizado em fevereiro de 1981. A Columbia colocou o filme em uma virada. “Eles acharam que era um filme muito bom, fofo e emotivo, mas não muito sexual”, disse Gale. “Eles sugeriram levá-lo até a Disney, porém decidimos ver se algum outro grande estúdio queria um pedaço de nós”. Todos os grandes estúdios rejeitaram o roteiro nos quatro anos seguintes, enquanto Back to the Future passou por mais dois rascunhos. Durante o início da década de 1980, comédias adolescentes populares (como Fast Times at Ridgemont High e Porky’s) eram picantes e com temas adultos, então o roteiro foi comumente rejeitado por ser muito leve. Zemeckis e Gale finalmente decidiram mostrar o projeto a Disney. “Eles nos disseram que uma mãe se apaixonando por seu filho não era apropriado para um filme família sob o estandarte da Disney”, disse Gale.

Os dois ficaram tentados a se aliarem com Steven Spielberg, que produziu Used Cars e I Wanna Hold Your Hand, ambos fracassos. Spielberg inicialmente estava ausente do projeto porque Zemeckis achou que se ele produzisse outro fracasso com ele na direção, ele nunca mais iria conseguir fazer outro filme. Gale disse, “tínhamos medo de adquirir a reputação de ser dois caras que só conseguiam arranjar um trabalho porque éramos amigos de Steven Spielberg”. Um produtor se interessou, porém mudou de ideia quando descobriu que Spielberg não estava envolvido. Zemeckis então decidiu dirigir Romancing the Stone, que foi um sucesso de bilheteria. Agora um diretor de alto nível, Zemeckis mostrou o projeto a Spielberg, e o filme foi estabelecido na Universal Pictures.

O executivo Sidney Sheinberg fez algumas sugestões no roteiro, como mudar o nome da mãe de Marty de Meg para Lorraine (o nome de sua esposa, a atriz Lorraine Gary) e de substituir o chimpanzé de estimação de Brown por um cachorro. Sheinberg também queria que o título fosse alterado para Spaceman from Pluto, convencido de que nenhum filme de sucesso tinha a palavra “futuro” no título. Ele sugeriu que Marty se apresentasse como “Darth Vader do planeta Plutão” enquanto se dirigia ao seu pai para convencê-lo a convidar sua mãe para o baile (ao invés de “…do planeta Vulcano“), e que o quadrinho do filho do fazendeiro tivesse o título de Spaceman from Pluto ao invés de Space Zombies from Pluto. Spielberg ditou um memorando de volta para Sheinberg, onde ele o convenceu que todos acharam o título uma piada, assim o envergonhando e o fazendo desistir da ideia.

Crítica

Back to the Future foi aclamado pela crítica especializada. Roger Ebert sentiu que o filme possuía temas similares aos filmes de Frank Capra, especialmente It’s a Wonderful Life. Ebert comentou que “Steven Spielberg está emulando o grande e autentico passado do cinema clássico de Hollywood, que se especializou em combinar o diretor certo (Robert Zemeckis) com o projeto certo”. Janet Maslin, do The New York Times, acredita que o filme tem uma linha de história equilibrada: “É uma invenção cinematográfica do humor e caprichosos contos por um longo tempo ainda por vir”. Christopher Null, que assistiu ao filme pela primeira vez quando adolescente, o chamou de “um excelente filme dos anos 1980, que combina ficção científica, ação, comédia e romance em um perfeito pequeno pacote que tanto crianças e adultos irão devorar”. Dave Kehr, do Chicago Reader, achou que Gale e Zemeckis haviam escrito um roteiro que equilibrava perfeitamente ficção científica, seriedade e humor. A Variety aplaudiu as interpretações, argumentado que Fox e Lloyd imbutiram em Marty e Brown uma amizade com qualidade reminiscente de Rei Artur e Merlin. A BBC elogiou os meandros do “espetacularmente executado” roteiro, afirmando que “ninguém diz algo que não vai se tornar importante para o enredo mais tarde”.

O agregador Rotten Tomatoes relata que 97% dos críticos deram a Back to the Future uma resenha positiva, baseado em 61 resenhas, com uma nota média de 8,6/10, e o consenso, “Inventivo, engraçado e com uma construção de tirar o fôlego, Back to the Future é uma vibrante aventura de viagem no tempo com um espírito inesquecível”.

Para não me alongar mais, ganhou vários prêmios na época, e está seguramente em qualquer lista de grandes filmes do século 20, e seguramente um dos melhores filmes dos anos 80.

Merecido com certeza.

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