Se você costuma assistir e baixar animes, hoje deve ter percebido que vários dos sites especializados neste segmento sairam do ar. Pois é, a Crunchyroll, plataforma de streaming digital especializada em animes, declarou guerra a “pirataria de animes” no Brasil. Esta semana o escritório brasileiro da empresa acionou juridicamente diversos sites que distribuíam os episódios gratuitamente.
Por esse motivo, vários desses sites já não se encontram mais no ar e em alguns casos, quando o usuário tenta acessá-los, é redirecionado para a página da Crunchyroll. Que além de ser um site oficial de transmissão de animes possui inclusive aplicativo para transmissão de animes pelo celular com qualidade HD.
Vale mencionar que a empresa ainda não fez nenhum comunicado oficial sobre esta questão de intervenção juridica.
Estes sites são conhecidos como “agregadores”, visto que apenas reproduzem os vídeos de outros sites ou mesmo da própria Crunchyroll. Estes sites não cobram nada dos usuários, mas utilizam outras maneiras de captação de recursos, tais como: anúncios e parcerias.
Pirataria é compreendida como a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários do produto. E isso é crime! Sendo assim a Crunchyroll, que obteve as autorizações necessárias para reproduzir os animes de seu acervo, tem o direito de reclamá-los perante a lei.
Serviços como a Netflix, Amazon Prime, Hidive também oferecem um catálogo de animes. A diferença é que quando uma obtém os direitos de reprodução, a outra fica impedida de colocar o mesmo anime em seu serviço.
Finalizo dizendo que por mais aborrecidos que estejamos ou que tentemos negar, a crunchyroll está certa. Pois a pirataria ainda que de alguma forma nos favoreça como fãs, inegavelmente atrapalha todo o mercado que sem ela tende a progredir gerando renda, empregos e proporcionando o devido retorno financeiro a todos os seus colaboradores.
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