Segundo o jornal The Hollywood Reporter, que não trabalha com rumores, Flash – Flashpoint e Batgirl serão os próximos filmes da DC Comics a serem produzidos. Isso quer dizer que a produção de ambos se inicia após as gravações de Mulher-Maravilha 2, que será gravado no segundo semestre deste ano com data de estreia para 2019. Tal cronograma aponta que Flashpoint e Batgirl chegarão aos cinemas em 2020.
Tendo em vista as grandes modificações ocorridas na Warner Bros. e na DC Films em decorrência do fracasso de Liga da Justiça nos EUA (no restante do mundo o filme foi até bem), não está claro como funcionará a rotina de produção dos próximos filmes, ou seja, quantos deles serão lançados por ano. Até agora, tanto a DC Films quanto seu maior concorrente, o Marvel Studios, trabalham majoritariamente com dois filmes por ano. Outra fábrica de franquias, a LucasFilm, por exemplo, só lança um filme de Star Wars por ano.
Se seguir produzindo apenas dois filmes por ano, a informação sobre Flashpoint e Batgirl indica que outros produtos esperados, como The Batman, o próximo filme solo do homem-morcego, seriam lançados apenas em 2021. Porém, é provável que a Warner aposte num cronograma mais apertado, com mais filmes, deixando o número de dois apenas para os “projetos pequenos”, ou seja, aqueles menos conhecidos do público; enquanto os produtos principais serão produzidos de acordo com as possibilidades. Quer dizer, a produção daqueles dois não seria impeditivo para The Batman também ser lançado em 2020, se for possível.
Atualmente, na DC Films, Aquaman (com lançamento para o fim deste ano) está em pós-produção; Shazam! (para 2019) acabou de iniciar as filmagens; Mulher-Maravilha 2 e Esquadrão Suicida 2 (a primeira confirmada para 2019) iniciam as filmagens no meio do ano ou no segundo semestre. E acabamos de noticiar que The Joker, o filme solo do Coringa, será filmado a partir de maio, o que lhe coloca também um lançamento para 2019.
Flashpoint e Batgirl devem vir em seguida, mas também há outros projetos na prancheta, como The Batman; um filme solo da Arlequina (com o Coringa ou com as Aves de Rapina ou com ambos, quem sabe?); o filme do Asa Noturna; e o novo Superman 2, cujos rumores garantem que será anunciado em breve.
Flash – Flashpoint (título pelo qual foi apresentado na San Diego Comic-con) será um filme do Flash baseado no arco de histórias chamado de Ponto de Ignição no Brasil, na qual Barry Allen viaja ao passado para impedir a mãe de ser assassinada e termina modificando a realidade completamente… para pior! Assim, ele vai em busca de seus velhos aliados para tentar consertar a linha do tempo e voltar tudo ao normal. Nos quadrinhos, isso não deu certo e gerou o reboot cronológico da DC Comics de 2011: Os Novos 52. A história teve desenhos de Andy Kubert e foi escrita por Geoff Johns, o ex-presidente da DC Films, mas que agora atua como um tipo de consultor do estúdio, enquanto mantém o cargo de Diretor Criativo da DC Entertainment, a empresa guarda-chuva da editora.
Flashpoint será estrelado por Ezra Miller, que já viveu o Flash em Liga da Justiça, e será dirigido por John Francis Daley e Jonathan Goldstein (que foram roteiristas de Homem-Aranha – De Volta ao Lar) e terá roteiro de Joby Harold (de Rei Arthur – A Lenda da Espada), embora, provavelmente, com intervenção da dupla também. A trama original permite que outros heróis da DC Comics façam participações especiais e o Batman vivido por Ben Affleck é o mais provável, apesar de a Mulher-Maravilha de Gal Gadot ser outra boa aposta.
Nos quadrinhos, a linha temporal alterada pelo Flash gera uma guerra entre as Amazonas e os Atlantes e isso podia ser bem explorado no cinema, deixando as participações para Mulher-Maravilha e Aquaman, e guardando o Batman para outra oportunidade – como Esquadrão Suicida 2.
Já Batgirl terá roteiro e direção de Joss Whedon (de Os Vingadores) e será baseado no arco de histórias da personagem em Os Novos 52, de 2011 e 2012, na qual uma Barbara Gordon adolescente retoma o manto da heroína após passar dois anos paralisada por conta de um tiro dado pelo Coringa, e outro ano inteiro em recuperação. Nesse intermédio ela agiu como a Oráculo, uma hacker que fornecia informações privilegiadas ao Batman e à Liga da Justiça. A trama da revista foi escrita por Gail Simone, uma veterana escritora com longa ligação à personagem, e focava nas consequências de um estresse pós-traumático causada pelo incidente.
A revista Batgirl foi bem recebida pela crítica como uma das melhores de Os Novos 52 e a primeira edição ficou em 12º lugar no ranking das HQs mais vendidas de setembro de 2011, permanecendo em boas posições do Top30 no ano seguinte.
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